Traição? Não sei de mais nada! - Conto erótico
Postado por
Roberta Farig
às
14:05
Até onde uma traição é uma traição? Tudo depende do ponto de vista de cada um. O fato é que só sabemos a dimensão das coisas quando é conosco... De resto, são apenas pré conceitos!
Traição? Não sei de mais nada!
Nada acontece diferente em minha vida. Tudo sempre igual, rotina chata e massante de uma mulher de quarenta e nove anos. Sou casada a mais ou menos trinta anos, já nem me lembro direito. Tenho uma filha linda de vinte sete anos, por isso deduzi o período em que estou casada. Sou coordenadora do curso de graduação em história de uma universidade particular, e até gosto do meu trabalho.
Vivo na cidade de Campo Grande, e aqui é muito quente e isso é algo que eu gosto muito. O clima de toda a região Centro Oeste é meio que, podendo assim dizer, sexy. Propicia as pessoas a se vestirem mais a vontade e as mulheres a ousarem nos modelitos. Na verdade por conta da minha profissão nunca pude extrapolar em decotes ou saias curtas, principalmente no dia a dia, mas não nego que a ideia de ser sexy sempre me atraiu. Nunca sai daqui, nem para estudar, preferindo uma universidade da região para me formar. Meu marido, Eduardo, já quis novos ares e cursou a faculdade de Direito em São Paulo. Na verdade ele vive até hoje em ponte aérea com o país todo, e posso até dizer que com o mundo. Ele se deu muito bem em sua profissão e por isso é requisitado profissionalmente em vários processos espalhados por todos os cantos. Ele ama o que faz.
Temos um casamento normal, bem parecido com a minha vida, sem muitas novidades. Ele viaja de segunda a sexta, ficando poucos dias da semana em casa e dormindo poucas noites comigo, exceto nos finais de semana, em que ele sempre prefere relaxar em sua poltrona, tomando sua cerveja ou ainda preparando alguma coisa em sua churrasqueira master. Bem coisa de homem desta região. Ele é feliz assim e então não me incomoda quase nada. A não ser pelo fato das roupas dele, que devem estar sempre impecáveis, mas nem sempre estão. Minha passadeira anda dando umas bolas foras ultimamente e acaba sobrando para que eu finalize as coisas. Mas no geral nos damos muito bem e somos felizes um com o outro. Ele me agrada sempre, trazendo presentes e mimos e me convidando para jantares inesperados. Nossa ultima viagem, para Paris, posso dizer que foi um dos melhores momentos de minha vida. A cidade luz é fascinante e o Edu fez questão de deixa-la ainda mais especial com noites regadas e boa comida, boa música e mais algumas coisinhas. Digamos que nessa viagem me vi na adolescência novamente, com todo o ânimo sexual possível e imaginável. Foi quente. Mas depois tudo voltou a ser como era antes e o tradicional "papai e mamãe" voltou a se fazer presente em minha cama. Até tentei em um dos retornos dele fazer umas brincadeirinhas enquanto ele assistia a seu jogo de futebol, mas não deu muito certo. Ele não entrou na brincadeira e eu me estressei, me achando uma tola. Aquele dia foi um dos que ele dormiu no sofá, literalmente.
Ultimamente ando sentindo essa necessidade de ousar, de fazer coisas inesperadas e até impróprias. Esses dias me peguei sonhando com uma noite quente de sexo totalmente diferente de tudo que já vivi e com outro homem. Me senti a despudorada, mas foi tão bom. Acho que me inspirei em livros que ando lendo, e que tem tanta abundancia de detalhes que te deixam por vezes com vergonha. Mas nem sei de onde tirei tanta safadeza, Jesus me abana!!! Enfim, o fato é que minha vida esta se tornando chata e eu tô precisando mexer o açúcar que esta lá parado no fundo do copo para que eu possa sentir o gostinho doce novamente.
Hoje eu acordei então pensativa e olhando pela janela da minha casa, para a piscina que fica no meu vasto quintal, resolvi agir. Abri o guarda roupa e procurei algo que fosse interessante, ousado. NADA! Que inferno de mulher mais casta sou eu que não tenho um decote ou uma saia curta. Totalmente revoltada, lembrei de um vestido preto que eu nunca usei. Ganhei de uma prima minha que mora no Sul. Nunca usei por ter um decote que mostra quase o meu umbigo, mas acho que agora ele vai servir. É sexta feira, e hoje não vou a universidade. Liguei pro salão de beleza que fica ali na esquina, e para a minha sorte eles tinham horários disponíveis. Nem bem desliguei o telefone, Eduardo já estava ligando.
- Oi querida, bom dia!
- Bom dia querido.
- Não quis te acordar hoje, pois levantei cedo.
- Tudo bem, sem problemas.
- Querida hoje não vou almoçar. Terei uma reunião logo após o almoço e não poderei me atrasar.
- Ah que pena. - Ele jogou um balde de água fria em meus planos ousados para a hora do almoço.
- Pois é, infelizmente meu bem.
- Mas você vem jantar comigo né? Sem viagens hoje, afinal é sexta feira.
- Claro, chego em casa antes das sete da noite, prometo.
- Esta certo então querido.
- Se comporte e não sinta muito a minha falta viu. - Ele provocou.
- Me comportarei sim e vou te esperar ansiosa.
- Esse tom é de quem quer aprontar algo. Você anda muito estranha ultimamente Bianca. - Sim, me chamo Bianca.
- Eu? Calúnia! - Desconversei e gargalhei. - Te espero a noite então. Bom trabalho. Beijos.
- Beijos meu bem.
Sim, esse é nosso básico diálogo, sem muitas frescuras e sem muito romantismo. Chato né? Também acho e por isso quero mudar as coisas. O fato do Edu não vir almoçar me deixou frustrada, afinal eu estava aqui pensando em um almoço sensual. Só que diante disso mudaram-se os planos e terei que fazer um jantar sensual mesmo. Ou não!
Minha mente realmente anda fervilhando, pois em questão de minutos toda a decepção virou esperança, e uma ideia surgiu.
"Vou visita-lo no trabalho!"
Serei seu almoço inesperado. Isso! Sei que a Romana sai para o horário de almoço as onze e trinta e só volta as treze horas, então creio que terei tempo o suficiente para surpreende-lo e fazer, pelo menos, um esquenta para logo mais a noite. Isso! Perfeito. De lá vou ao shopping dar uma repaginada no meu guarda roupa de mulher de setenta anos. Achei um conjunto de lingerie preto também de renda que serviria bem para a ocasião. Estava animada!
No salão foi tudo perfeito. Uma escova bem modelada, unhas vermelhas e uma maquiagem bem básica, para não exagerar demais também. Passava das onze da manhã e eu já estava pronta. Como tem transito as vezes nesse horário, e o escritório fica do outro lado da cidade, resolvi ir de uma vez para não me atrasar.
No caminho coloquei um pen drive com músicas que minha filha, Georgia, tinha me dado a algum tempo e curti a adrenalina do que estava prestes a acontecer. Tocou de tudo, mas eu sou fã mesmo das músicas mais antigas, então ouvir Rita Lee me deixou mais leve.
Cheguei no escritório eram onze e meia em ponto. Para minha decepção a porta estava trancada, sinal que a Romana já tinha saído e o Eduardo tinha ido almoçar nas redondezas. Bufei mais uma vez frustrada. Mas lembrei-me que tinha as chaves do escritório, pois uma vez em que o Edu foi viajar, eu vinha abrir para que a secretária entrasse. Busquei as chaves no meu molho e ao abrir percebi que tinha uma música tocando de fundo e que vinha do escritório do Edu.
"Ele deve estar lá dentro almoçando. Perfeito" - Pensei alto.
Dei uma ajeitada na postura, fechei a porta do escritório, larguei a bolsa em cima da mesa da recepção, respirei fundo e fui, toda poderosa e confiante surpreende-lo. Abri a porta sedente de tesão!
- Mas que merda é essa?
Em choque estaquei na porta e gritei sem pensar.
- Bianca! O que você esta fazendo aqui!
Lá estava o Eduardo comendo seu almoço em cima da mesa de reunião. Tinha uma garrafa de vinho, frutas, alguns bombons e o prato quente que ele estava devorando totalmente nú era a desgraçada da secretária.
- Eu não sei o que eu estou fazendo aqui, Eduardo. Realmente eu acho que minha vida foi desnecessária, afinal você esta muito ocupado trepando com essa... - pensei em falar um palavrão, mas mantive a classe - com a sua refeição.
- Mas como você entrou? Que loucura! - Ele estava desesperado, totalmente nu passando as mãos na cabeça e olhando para mim e ela, já em pé, se escondia atrás dele.
- Eu tinha as chaves, você mesmo quem me deu, lembra? Mas não vem ao caso, Dr Eduardo. Vou deixa-lo almoçar em paz, pois depois você tem uma reunião muito importante eu presumo. - Falei olhando a garrafa de vinho ja começada. - E eu não quero atrapalha-lo. Bom apetite e boa tarde.
Fechei a porta atrás de mim, mesmo ouvindo ele me chamar e respirei fundo.
"Jesus o que eu faço?"
Peguei minha bolsa antes que ele viesse querer se justificar, pois tudo que eu não queria mais era olhar na cara dele. Nojo me definia. Abri a porta e só ai percebi o quanto eu estava tremendo. Bati a porta com força e nem me dei o trabalho de fechar.
"O que fazer agora? Preciso ir pra bem longe!"
Lembrei de um shopping que tinha ali perto e resolvi que lá seria o lugar ideal para ver coisas que me fizessem esquecer a cena lamentável que eu presenciei. Afinal nessa tremedeira dirigir não era a melhor opção. No caminho eu sentia minhas pernas bambas e minha cabeça leve, como se eu fosse desmaiar. Respirei fundo algumas vezes deixando o ar entrar e circular em meu corpo.
"Eu fui traída!"
Falei alto, no meio da rua, sem me ligar que poderia ser ouvida. Avistei o shopping e apertei o passo, precisava beber alguma coisa, urgente. Na praça de alimentação sentei em um restaurante mais reservado, que estava relativamente movimentado, mas que não estava cheio. O garçom me atendeu perguntando o que eu gostaria. Olhei para ele e pensei "SUMIR!"
- Por favor, gostaria de uma caipira de vodca bem caprichada.
- E para comer, senhora?
Pensar em comer me dava embrulho no estômago.
- Nada por enquanto, e por favor, me trás uma garrafa de água com gaz enquanto espero.
Ele se foi e eu fiquei sozinha com meus pensamentos e minha indignação. Como ele teve coragem de fazer isso comigo? Caralho! Eu jamais desconfiei dele. Sempre achei que tinha casado com o homem mais fiel do mundo. O advogado revoltado com os casos de traições de seus clientes. O dono das morais mais antigas e retrogradas. Não me conformava. E com a secretária! Tudo bem que ela era bonita, jovem e ultimamente andava usando uns modelitos mais condizentes com uma mulher que vai para caça de homem, mas jamis pensei que ele perderia ao respeito desta maneira. Senti uma lágrima descer e permiti que apenas aquela caísse, pois não iria pagar o mico de chorar em público e sozinha. Seria obvio que saberiam - Ela foi traída!
A água chegou e bebi praticamente o copo todo que o garçom encheu em um gole só. Minha garganta estava seca e em meu estômago um nós perturbador me enjoava. Respirei mais uma vez para não chorar, agora de raiva. Eu não era merecedora daquilo. Meu telefone me despertou da pré choradeira. Era ele. Não atenderia jamais. Coloquei no silencioso. Desgraçado. E agora o que eu ia fazer? Uma traição não tem perdão, principalmente na minha idade, em que a fase da bobeira já passou. Mas então eu iria me separar? Meu Deus como assim? Mudança de vida de 360 graus? Eu queria dar uma sacudida na vida, mas não passar por um terremoto.
A caipirinha chegou e eu dei um gole bem grande nela. Estava doce e ao mesmo tempo carregada de vodca, o que em meu estomago vazio vez um reboliço. Resolvi pedir uma salada de frango, apenas para não dar vexame e passar mau no restaurante. Fiquei olhando o telefone tocar na mesa, até que a ligação passou a vir de outra pessoa.
- Fala filha. - procurei ser a mais calma possível.
- Mãe onde você esta?
- Por que?
- O papai esta feito um louco atrás de você.
- O que ele quer comigo? - Falei brava.
- Clama mãe, eu não sei, só sei que ele esta perturbando minha vida aqui.
- Mande ele a merda e diga que não conseguiu falar comigo.
- Mas por que isso mãe? Pirou?
- Ainda não, Georgia, mas estou a ponto de. - Respirei - Filha só preciso ficar quietinha um pouco, igual você me pedia quando estava em dúvida de algo, lembra?
- Sim mãe, me lembro. Que seja. Fique bem então e qualquer coisa me ligue.
- Pode deixar meu anjo. Amo você!
- Eu também, beijos!
Quase chorei quando ouvi ela falar comigo. Não me conformo em como ela cresceu rápido. Minha menina já é uma mulher e casada. Não tem filhos ainda, o que eu lamento muito, mas esta formada em direito e é quase uma juíza, como sempre sonhou. A vida seguiu seu caminho e me provou que eu fiz meu trabalho perfeitamente bem. Só desejo hoje com todo o meu coração que ela nunca passe pelo que eu acabei de passar. Essa humilhação eu não desejo para ninguém.
Logo chegou minha salada e eu pedi outra caipirinha para acompanhar. Comecei a comer, estava já com a cabeça leve e desta vez por conta do álcool. Não estava com fome, mas percebi que meu estomago necessitava de alimentos, urgente. Terminei a salada e a caipira já estava no fim.
"E agora, o que eu faço?
Me perguntava isso o tempo todo, pois estava mais perdida do que cego em tiroteio. Pensei em ligar para alguma amiga, mas a coragem me faltava de contar tudo que eu tinha visto. Todos sempre acharam que eu tinha o casamento perfeito, e até eu achava. Mesmo com a rotina e a falta de emoções, eu acreditava que fazíamos um ao outro feliz. Mas creio que me enganei. Ele estava era vivendo as fortes emoções fora de casa, enquanto eu me senti a velha chata que não tinha criatividade. Mandei uma mensagem.
" Por favor, não vá para casa hoje, preciso ficar sozinha e creio que não faltará lugar para você passar a noite. Espero que ao menos respeite esse pedido que eu te faço. Obrigada!"
Não esperei respostas e desliguei o celular. Resolvi caminhar um pouco, olhar as vitrines. Não que isso fosse algo que eu gostasse tanto assim de fazer, mas era o que eu tinha para aquele momento. Andando pelos corredores percebi que eu estava já alterada pela bebida, pois tinha um homem muito lindo e bem vestido olhando e sorrindo para mim. Olhei para os lados, disfarçadamente para ter certeza e para a minha surpresa era eu a escolhida mesmo.
- Boa tarde, Sra Ramos.
- Boa tarde! - Porra, ele me conhecia, será que era meu aluno?
Ele ficou me olhando de cima a baixo, e só ai lembrei-me de como eu estava vestida.
- Passeando um pouco?
- Pois é, aproveitando a tarde livre, e você? - Perguntei tentando descobrir de onde eu o conhecia.
- Faço estágio em uma empresa aqui perto e aproveitei que o trabalho por lá terminou para vir comer alguma coisa.
- Hummm - Foi o que consegui responder. Ele era um aluno da universidade, mas de que curso?
- Por acaso a Sra aceita tomar um café?
Café? Com esse odor de cachaça ele deveria estar de brincadeira comigo.
- Pode ser, acho que seria bom. - Falei rindo.
"Bianca, você esta ficando louca?"
Depois que eu aceitei pensei, afinal como assim tomar um café com um desconhecido, e pior um possível aluno. Olhei para todos os lados para evitar que isso fosse algo assim, público demais. Mas afinal o que tem demais eu tomar um café com um aluno? Fiz isso tantas vezes na universidade.
Sentamos em uma cafeteria e ele puxou assunto, dizendo que ficou surpreso em me encontrar ali. Eu desconversei e disse que tinha vindo comprar um presente para a minha filha e que acabei esbarrando com ele. Ele então me falou do quanto esta feliz em seu estágio e que cursa o sexto ano de direito. Minha cara de espanto foi tão grande que ele notou, mas procurei justificar com o fato de eu conhecer tantos advogados e admirar tanto essa profissão. Ele me pareceu seu um homem já maduro para a sua idade, cheio de sonhos e planos, e ao que parece uma família não esta na lista dele. Mas mesmo assim ele era carinhoso e olhava-me nos olhos. Quando nossos café chegaram eu estava com o cotovelo na mesa e apoiando o rosto nas mãos olhando-o falar de seus planos, enquanto ele olhava dentro dos meus olhos.
Assim que tomei o primeiro gole do meu capuccino deixei escapar uma gota pelo canto da boca e rapidamente enxuguei com a língua antes que caísse em minha roupa. O olhos dele então parecem ter mudado de cor, totalmente vidrado em minha boca e o clima esquentou.
- Desculpe! - Ele falou percebendo que eu tinha notado o seu interesse pela minha boca.
- Tudo bem, Augusto.
- Pode me chamar de Guto, Sra Ramos.
- Esta certo, me chame de Bianca, então.
Perdi totalmente a cabeça. Onde já se viu deixar um aluno ter tanta intimidade assim comigo?
Papo vai e papo vem, a tarde já era chegada e eu precisava voltar a minha triste realidade.
- Eu levo você para casa, Bianca!
- Não precisa, eu pego um táxi. - Não queria ir pegar meu carro e dar de cara com aqueles dois.
- Por favor, eu faço questão.
Pensei em dizer que não, mas algo me dizia - porque não?
Saímos do shopping já era passado das três da tarde, nem vi o tempo passar, pois a conversa estava animada. O melhor de tudo é que não tocamos no assunto casada e família, a não ser pelo fato de ele dizer que ainda mora com os pais.
No estacionamento me surpreendi com o que vi. Ele era dono de um carro bem caro que não condizia com a sua atual situação financeira de estagiário.
- Belo carro, gosta de possantes?
- Sim, sou vidrado por emoção.
- Esse carro deve te dar muitas emoções mesmo. - Falei imaginando quantas mulheres ele deveria levar para dar uma volta. E agora seria eu. Maliciosa senti vergonha, mas sorri diante da possibilidade.
Ele apenas sorriu e abriu a porta para mim, foi quando me desequilibrei e cai em seus braços.
Ali me perdi e me encontrei. Um pouco de cada, um pouco de tudo. Olhei aqueles olhos negros observando-me como uma presa e não resisti, permiti que ele me devorasse.
E ele me beijou!
***** X *****
E ai, gostaram? Perguntinha básica que sempre faço né gente...
Afinal é bom demais receber esse retorno de vocês!!!
Não esqueçam de deixar um recadinho para essa que vos escreve...
Ficarei muito feliz em ler e responder...
Beijinhos!!!
Roberta Farig
Eita!
ResponderExcluirÉ é assim que nos deixa é????
Cara, a Bianca tem que se vingar hehehehehehe
Adorei!
Tem mais... aguarde e confie, Rô!!!!
ExcluirA Bianca tem que se vingar mesmo, o marido traiu ela com a secretária, nada mais justo dela fazer o mesmo e com esse homem lindo, com um possante
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