Conto erótico - Tarada por prazer
Postado por
Roberta Farig
às
19:26
Tarada por prazer
Ellen é uma mulher de trinta e poucos anos casada a mais de quinze anos com o advogado Giuliano. Tem uma vida boa, boa casa, bom carro, um bom marido que a banca, tudo que qualquer mulher gostaria de ter. O problema é que ela é uma mulher com instintos masculinos, uma mulher que não consegue se contentar apenas com uma boa noite de amor com seu marido. Ela busca em outros homens o perigo e o desconhecido do sexo, fazendo mil loucuras para satisfazer-se.
Ellen aproveita-se sempre das viagens de trabalho de seu marido para buscar a realização de suas fantasias sexuais. O problema todo é que ela estava já cansada de ter que pagar homens para satisfaze-la, já estava perdendo a graça a emoção. Estava decidida a ter então uma vida amorosa e pacata com seu marido, mas cobraria dele mais presença em sua vida sexual. Só que Ellen deparou-se com algo inusitado, algo que vai mudar a vida de Ellen fazendo-a pensar que tinha muito o que aprender ainda e que então, não desistiria de seus desejos mais íntimos nunca.
Certo dia, era inverno e Ellen acabará de sair do Caffé Doce Vita, em que estava com algumas amigas. Sua tarde tinha sido proveitosa, apesar do papo que rolava entre as mulheres deixar Ellen estressada. Elas falavam muito em família, filhos e vidas futuras, isso a aborrecia. Ellen não pensava em ter filhos, em constituir família, ela tinha medo desse mundo e mantinha-se afastada dele. Giuliano, seu marido não concordava muito com Ellen, queria muito constituir uma família, mas respeitava a escolha de sua amada, torcendo para que no futuro ela mudasse de ideia.
Assim que saiu do café Ellen pediu a recepcionista para que o manobrista trouxesse seu carro, só que ela avisou que o manobrista acabara de ir buscar um outro veículo e que por isso demoraria um pouco.
- Sim, mas vocês só tem um manobrista disponível? - Questionou.
- Na verdade não senhora, temos dois, mas um esta no seu horário de intervalo.
Ellen compreendeu, mas mesmo assim não estava nem um pouco afim de esperar mais para sair daquele local. Decidida pediu para a recepcionista como fazia para chegar até seu carro e foi por onde a indicou.
Assim que Ellen adentrou o estacionamento do local sentiu um calafrio, imaginou que fosse por conta do frio que realmente fazia, mas logo perceberia que não.
O local estava pouco iluminado, tinham alguns carros estacionados e no canto esquerdo do local tinha uma porta aberta de onde uma luz se fazia perceber. Ao aproximar-se Ellen percebeu que se tratava da recepção do estacionamento, então seria lá o local indicado para que ela pegasse a chave do seu carro. Olhou em volta mais um vez estranhando a falta de movimento no local e tentando localizar seu carro. Avistou-o no lado oposto em que estava do estacionamento, então decidida foi até a porta para solicitar suas chaves.
Surpreendida Ellen encontrou o local vazio, o rádio ligado indicava que alguém certamente estaria por perto e logo percebeu uma outra porta que estava entre aberta. Ficou observando esta porta com um curiosidade acima do normal, mas preferiu tentar chamar educadamente por alguém que pudesse atender.
- Oi, tem alguém aqui? - Perguntou e não tendo resposta falou novamente. - Preciso apenas pegar as chaves do meu carro, é possível?
Ninguém respondeu, mas Ellen ouviu então um barulho que parecia vir de trás daquela porta. Ela estava estressada já por ter que esperar e ao mesmo tempo a curiosidade a atraia para a tal porta. Decidida, já que ninguém respondeu, Ellen resolveu abrir a segunda porta para quem sabe encontrar alguém que pudesse ajuda-la. O que Ellen não contava é que pela primeira vez na vida ela surpreenderia-se com uma cena totalmente inusitada, algo muito incomum.
- Nossa! - Pensou alto, tapando a boca para não ser percebida.
Ela vislumbrou um homem em pé, completamente nu masturbando-se em frente a uma televisão enquanto via filme pornô. Ele era alto, moreno claro, estilo Paul Wesley, com músculos de sobra para deixa-lo ainda mais sedutor. Elle é apaixonada por homens fortes e musculosos, era sua maior tentação. No inicio ficou horrorizada com a cena, afinal apesar de ser uma voraz apreciadora de atos sexuais, não era adepta ao uso de filmes para apimentar suas relações. Só que no momento estava sentindo-se excitada e logo percebeu que estava sedenta por ser ela a masturbar aquele homem. Ele então começou a intensificar seus movimentos, por conta do filme que começará a pegar fogo e Ellen logo se viu apalpando seu seio e gemendo baixinho, mas desta vez não tão baixo, ele a percebeu.
- Desculpe - Disse Ellen totalmente sem graça.
Tomado de surpresa, mas nem um pouco envergonhado, o cara parou de se tocar, mas em momento algum procurou esconder seu corpo ou o que estava fazendo. Ficou observando a mulher em sua frente, muito elegante em um vestido cor de vinho pouco acima do joelho, justo com sapatos de salto muito alto. Ele lambeu a boca, sentindo-se guloso pela visão que estava tendo.
Ellen percebeu que estava sendo observada de cabo a rabo e passou então a deixar seu rubor de lado, dando espaço apenas a excitação que estava sentindo a momentos atrás.
- Posso ajuda-la? - Ele perguntou.
- Na verdade pode, procuro pelas chaves do meu carro. - Disse ela tentando se fazer de difícil.
Ele sorriu e balançou a cabeça afirmando, sinal de que pouco acreditava que agora esse era o desejo de Ellen.
- Se a senhora aguardar um pouco termino o que eu estava fazendo e vou ajuda-la. - Disse ele sem vergonha alguma.
Ellen sentiu sua calcinha molhar com tal declaração e engoliu seco, nem se importando por ter sido chamada de senhora, algo que ela odeia. Apertou as pernas e gemeu mais uma vez, tirando um sorriso lago do homem a sua frente. Percebeu então que o sorriso era tão lindo quanto o resto do conjunto da obra. Totalmente tentada Ellen perdeu sua compostura e deu dois paços em direção ao homem.
- Agora sou eu quem te pergunto, posso ajuda-lo?
Ele levantou a sobrancelha e sorriu para Ellen, certamente assustado com a audácia da mulher em sua frente, mas também excitado com sua declaração.
- Se for de sua vontade venha, vamos ajudar um ao outro então.
Ele não precisou falar mais nada. Ellen colocou sua bolsa e casaco que estavam em seu braço na poltrona ao seu lado e andou, passos pequenos e sedutores, em direção ao homem nu que a convidava para fazer parte de sua pequena diversão particular.
Assim que ela se aproximou dele sentiu um novo calafrio, como se o local fosse alvejado por rajadas de ventos, mas não tinha como acontecer, certamente que eram as ondas magnéticas que emanavam dos corpos. Ele por sua vez, sem qualquer cerimônia agarrou a bainha do vestido de Ellen e puxou para cima, obrigando-a a despir-se.
- Nada mais justo que eu também ter uma bela visão de seus corpo, não é verdade?
Ela concordou com a cabeça e sorriu, mordendo o canto da boca assim que viu-se apenas de calcinha, pois não usava sutiã no momento.
- Que delícia de mulher - Declarou o homem completamente vidrado no que via.
Ellen era uma mulher alta, com curvas bonitas, nada avantajado demais, era mais estilo magra atlética, mas que tinha uma sensualidade notável. Morena clara ela sempre chamava atenção por onde passava, com seu andar sensual e sua boca carnuda, convidativa a todos os homens desejarem-na.
Ele logo voltou a tocar-se totalmente ereto por conta da visão linda que acabara de ter. Ellen sentiu-se excitada, mas preferia ter ele a tocando e não a si próprio. Percebendo que o homem se divertia, resolveu então se divertir, tirou sua calcinha e sentou-se no sofá que estava de frente a televisão, ficando apenas de meias 7/8 e sapato. Ele olhou para a mulher totalmente febril e passou a se tocar mais calmamente, observando o que ela faria. Ellen observou o que passava na televisão, e naquele momento duas mulheres mantinham uma relação sexual enquanto um homem se masturbava. Ellen se excitou demasiadamente com aquela cena e pela primeira vez teve vontade de pratica-la. Logo ela estava acariciando o meio de suas pernas e apalpando seus seios, esquecendo-se até do homem que estava ao seu lado a observando.
- Gosta do que vê? - Perguntou ele chamando a atenção dela.
- Na verdade não sabia que gostaria, mas parece ser delicioso de fazer.
- Você esta se masturbando também, percebeu? - Ele perguntou.
- Sim. - Ellen disse - E logo vou gozar, porque estou molhada demais.
- Não, deixa eu te ajudar.
Foi então que ele sentou do lado dela no sofá e abocanhou, sem cerimônias um de seus seios, fazendo-a gemer. Subistituiu a mão dela pela dele e logo começou, habilmente, a massageá-la, impulsionando-a a beira de seu precipício sexual. Ellen mexia seus quadris no ritmo dos dedos do homem tocando seu corpo, e ele não era nada delicado, era forte e preciso.
- Ahhhh - Gemeu Ellen - Vou gozar.
Não demorou muito para que Ellen sentisse o torpor do prazer que emanou de seu corpo e relaxasse no sofá totalmente deliciada por ter sido tocada daquele jeito. Ele continuou tocando Ellen, mas sem movimentos bruscos, parecia mais uma massagem. Ela abriu os olhos que estava fechados para deliciar-se com o prazer sentido e falou.
- Você é hábil com as mãos. - Parou de falar e percebeu que nem sabia o nome dele. - Afinal, qual seu nome?
- Meu nome é Pedro, muito prazer. - Disse ele sorrindo.
- Bom o prazer foi todo meu até agora. - Disse ela divertida.
- Na verdade não, o prazer também foi meu, só que agora é a minha vez de gozar. - Ele era direto e isso excitava Ellen.
Ele levantou-se, desligou a televisão e olhou para Ellen que fez um beicinho em reprovação. Balançou a cabeça e foi até uma gaveta pegar um pacote, era de preservativo. Ellen então percebeu que estava em um local de abate de mulheres, totalmente preparado para as mais diferentes relações sexuais. Uma cadeira mais ao canto tinha os braços mais alongados e inclinados para cima, dando a impressão de que ali seria o lugar indicado para apoiar as pernas e não os braços. Acima da cedira tinha uma algema, um chicote e uma corda, que poderiam sim ser usados para apimentar a relação sexual. Ellen sentiu então um pulsar novamente no meio de suas pernas, sinal que já estava pronta para continuar.
Ele logo colocou o preservativo em seu grande membro, acariciou-o, exibindo-o para Ellen que colocou a mão em sua junção das pernas, indicando o lugar que gostaria de senti-lo.
- Já conheci mulheres que gostam de sexo, mas você esta superando todas com sua falta de timidez.
- Falta de vergonha, você quer dizer? - Ellen completou. - Na verdade eu amo sexo e vivo o sexo 24 horas por dia, então tudo ligado a isso, dentro dos meus limites é o que eu mais quero, é meu combustível para viver.
- Compreendo. Então vamos encher seu tanque com o melhor combustível que sua máquina já provou.
Ellen gargalhou, mas gostou da comparação, afinal ela era sim um máquina de fazer sexo. Pedro veio em sua direção e agarrou a cintura dela sem medo algum de machuca-la, na verdade ele sabia que ela estava lubrificada o suficiênte para ele penetra-la. E assim o fez, fazendo Ellen perder o fôlego.
- Respira delícia, sinta o poder dentro de você e aproveite, garanto que você vai adorar.
E Ellen adorou, a cada penetrada mais forte que Pedro dava ela gemia de tesão, ele era realmente poderoso e sabia como fazer sem machucar apenas dando prazer. Ele a pegou no colo, era forte o suficiente para isso e simplesmente movia os quadris, tendo Ellen sentada com ele dentro dela. Quando percebeu que estava prestes a gozar e que Ellen também estava chegando mais uma vez no clímax, Pedro tirou Ellen do seu colo e fez com que ficasse de quatro no sofá, com a bunda arrebitada para ele. Observou a imagem dela de costas, ainda vestida com as meias e o sapato e não aguantou apenas olhar adentrou-a mais uma vez com força, desta vez fazendo-a gritar de prazer. Ellen não esperava tanta força e sentiu uma leve dor, mas que com as estocadas firmes e fortes logo foi esquecida, pois o prazer era maior.
Não demorou muito para que os dois entrassem em combustão e gozassem, praticamente juntos, jogando-se um sobre o outro e sobre o sofá, completamente exaustos. Assim ficaram por algum tempo, até Ellen perceber que o local não era o mais indicado para um ato sexual as escondidas. Ela fez com que Pedro saisse de cima dela e sentasse no sofá. Começou então a vestir-se e quando terminou parou frente a ele, ainda nu, beijou, pela primeira vez sua boca de leve e disse.
- Tanque cheio, meu bem. Adorei o combustível, quem sabe um dia venho para recarregar-me novamente.
Jogou outro beijo no ar e saiu da sala, pegando a chave de seu carro que estava em um expositor na primeira sala e indo embora, deixando o pobre homem completamente extasiado e curioso, pois nem o nome da deliciosa mulher ele perguntou.
Ellen pensou que essa seria uma noite perdida, afinal depois de um fim de tarde chato com conversas sem sentidos para ela o que ela podia esperar? Bom, ela até poderia imaginar qualquer coisa, menos que transaria no estacionamento de um café, com um desconhecido e que essa seria uma experiência pra lá de marcante em sua vida.
Gostou??? Então comenta ai e deixe a escritora aqui feliz :D
Beijinhos
Roberta Farig
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