5° Conto da Serie "Desejos de Mulher" - Quebrando regras do prazer
Postado por
Roberta Farig
às
13:35
Quebrando regras do prazer
Uma mulher intrigante e linda, vendedora nata, que tem sempre um sorriso no rosto, mas que na verdade esconde desejos inimagináveis. Ninha é uma mulher jovem, acaba de completar 23 anos cheia de graça e beleza. Ela é loira, alta e muito sensual, apesar de tentar camuflar tudo isso em suas roupas discretas e sua maquiagem quase imperceptível. Ela é assim por conta de um relacionamento que acabou com o pouco de auto estima que existia nela. Juliano era seu namorado desde sempre, desde a escola, estavam sempre juntos. O problema é que a vida passou e para Ninha estava na hora de começar uma nova fase em sua vida, como casar, ter filhos e constituir uma família. Só que Juliano não compartilhava dos mesmo desejos que ela, mas era covarde e não dizia que não, alimentava todos esses sonhos nela. Até o dia em que ela o encontrou atracado aos beijos e amassos com uma mulher dentro do carro em frente a casa dele. Ela saiu de lá completamente sem chão, culpando-se acreditando que ela pudesse ter falhado em alguma coisa no relacionamento deles. Sua sorte foi que pela primeira vez na vida Juliano foi homem o suficiente para dizer a ela que aquilo foi inevitável por que ele não queria mais continuar seu relacionamento de infância com ela e que agora estava afim de curtir a vida sozinho, e que estar com ela certamente dificultaria tudo.
Deste momento em diante as perspectivas de vida de Ninha mudaram, e ela passou a desacreditar no amor, afinal se o homem que viveu com ela os últimos anos jurando amor eterno tinha mentido como confiar em um novo desconhecido. Mas lógico que como toda a mulher ela sonhava com seu príncipe encantado, mas diferente agora, pois ela queria viver o que viu ali, dentro daquele carro. O que ele nunca tinha feito com ela.
Certo dia ela estava ajeitando as coisas na loja em que trabalha e entrou um homem lindo, com uma calça jeans e uma camisa branca. Carregava uma pasta, parecia ser doutor. Ninha sentiu-se atraída por ele e sentiu sua respiração acelerar.
- Posso ajuda-lo? - Foi ela toda solícita oferecer-se para atende-lo.
- Na verdade sim, estou procurando um presente especial para minha esposa. - Ninha levou um balde de agua fria.
- Sim, claro. E pelo que você procura?
- Gostaria de algo sexy, é o estilo dela. Algo que valorize sua beleza, um vestido, quem sabe.
Ela separou vários vestidos e ele acabou optando por um branco lindíssimo de um ombro só. Quando ele foi pagar ela percebeu que ele ficou olhando-a e encabulada ela baixou os olhos.
- Aqui esta, muito obrigada pela preferência.
- Eu agradeço e deixo aqui meu cartão para você, caso precise. - Deu uma piscadela para Ninha e saiu.
"Ele é psicólogo"
Quando chegou em casa naquele dia pegou o cartão do cliente que atendeu em sua bolsa para analisa-lo melhor. Ninha tinha ficado intrigada com o que o Dr Gabriel tinha dito. Será que estava tão na cara assim que ela precisava de ajuda? Ela na verdade nunca achou-se doente, mas entendia que desde que se separou do Juliano ela isolou-se do mundo masculino. A descrença dela nos homens tornava-se dia a dia maior e quando ela olhava com outros olhos para um homem ele era casado. Dormiu aquela noite pensando no Dr Gabriel e em como ele poderia ajuda-la.
Acordou aquela manhã sentindo-se diferente, como se algo tivesse despertado-a do estado de coma pós termino de namoro que ela encontrava-se. Pegou o cartão e agendou uma consulta. Para sua surpresa ele deveria ser famoso, pois só conseguiu horário de encaixe para quinze dias depois.
Foram dias longos, mil coisas passaram pela cabeça dela, inclusive de desistir da consulta. - "Devo estar louca. O que vou falar para esse Dr? Que eu queria que meu namorado não tivesse me traído?" - Ela tinha várias perguntas em sua mente e por elas várias vezes pegou o telefone pensando em desistir, mas algo dentro dela dizia-a que não, que lá ela conseguiria se ajudar.
O dia tão esperado chegou, ela nem conseguiu trabalhar direito, sua consulta tinha sido marcada para o final do dia. Chegou no consultório respirou fundo antes de entrar. A secretária avisou que o Dr já a atenderia e realmente não demorou nada para que a porta do consultório se abrisse e de lá saísse o lindo Dr Gabriel. Ele parecia ainda mais perfeitamente lindo hoje do que no dia de sua compra na loja, pensava Ninha.
A sala do Dr era bonita, sutilmente decorada. Ele apontou uma poltrona para que ela sentasse.
- Então Ninha, o que posso eu agora fazer por você?
Ela ficou envergonhada, baixou a cabeça e deu um sorriso sem graça.
- Relaxa Ninha, é isso não é? Então, relaxa e vamos conversar.
Então Ninha começou a relatar, como uma tagarela toda a sua vida, dando ênfase a sua relação amorosa que terminou recentemente.
- Certo Ninha, então vamos aos fatos. Você não ficou triste apenas por ter sido traída, mas também por não ter sido tratada como a mulher que você pegou seu ex namorado estava sendo tratada.
- Como assim? - Ninha levantou-se mostrando indignação.
- Calma menina, isso não é pecado. Muitas mulheres tem desejos ocultos, e de tão ocultos seus parceiros nunca conseguem a satisfazer. Vamos tentar imaginar uma situação.
Ela sentou-se no divã e o Dr colocou uma música instrumental.
Ninha imaginou-se em uma praia, totalmente isolada do mundo e pouco movimentada. Estava ela tomando banho de sol quando percebeu que um homem vinha correndo em sua direção. Ela sentou-se na areia para observar melhor o homem vindo e indo. Ele passou como se não tivesse notado a presença dela, o que a deixou irritada. Deitou-se então de costas e dormiu.
Acordou com pingos de agua caindo em seu corpo, pensou que fosse chuva só que ao abrir os olhos percebeu um lindo entardecer. Virou-se então para entender o que estava acontecendo e parado em sua frente completamente molhado estava o homem que estava correndo na praia. Sua surpresa foi grnade, mas resolveu saber o que ele queria.
- Atrevido você. Molhando-me sem saber se quero ficar molhada.
- Na verdade quem esta na praia normalmente se molha, estou certo?
Ela apenas sorriu e ele piscou.
- Vamos tomar um banho de mar? - Perguntou o atrevido homem sem nome.
- Nem sei seu nome.
- Nem eu o seu! - Retrucou ele.
- Atrevido mesmo você ein. Chamo-me Ninha.
- Prazer Ninha, meu nome é Ricardo. - "Ricardão" pensou Ninha cheia de segundas intenções.
- Certo, um banho de mar no final de tarde me parece agradável.
Caminharam os dois se olhando até o mar. Adentraram e Ninha sentiu seu corpo arrepiar, mesmo a agua do mar estando morna. O olhar entre eles estava se intensificando e Ninha para provoca-lo resolveu mergulhar, empinando bem seu trazeiro ao fazer isso, provocando-o é claro.
Quando ela submergiu encontrou-o frete a ela, esperando-a.
- Você me chama de atrevido e eu te chamo de provocante.
- Ora que bom, adoro mesmo provocar. - Ela respondeu.
Ele então começou a aproximar-se dela, como se as ondas estivessem os unindo. Ela teve medo e se afastou em outro mergulho, agora em direção a areia da praia. Ela pensava que lá estaria segura, doce ilusão.
Assim que saiu da agua Ninha foi agarrada em um abraço de urso por trás.
- Esta fugindo de mim? Provoca-me a gora quer me deixar na mão?
- Se você vai usar suas mãos eu não sei e não estou fugindo de ninguém.
- Que bom que não estas fugindo então, e usarei minhas mãos também, com certeza.
Ele começou a beija-la na nuca sem preocupar-se se ela permitiria ou não. Ninha até pensou em protestar, mas certamente que a sensação do beijo em sua nunca a impediu. As mãos do João então partiram de sua cintura para sua barriga e logo estavam em seu seio fazendo Ninha dar uma leve gemida.
- Gosta disso? - Perguntou ele. Ela não respondeu nada.
Virou-a de frente para observa-la melhor e beija-la na boca. Ai sim Ninha se perdeu, pois foi beijada como sempre quis, com urgência, com desejo, com volúpia. Ela agarrou ele pela nuca aproximando os corpos o máximo que conseguiu. Ele foi encaminhando-os para onde estavam as coisas dela, pois lá tinha uma canga estirada na areia, local perfeito para o que ele tinha em mente.
Pouco a pouco foi deitando-a na canga e acariciando seus cabelos, quando ela estava deitada frente para ele ele a observou por um tempo.
- Tão linda e perigosa ao mesmo tempo. Parece ser uma mulher misteriosa e isso é um risco, mas vou pagar para ver.
Ele partiu para beijar todo o seu corpo, passando por cada parte dele vagarosamente. João sabia o que estava fazendo e sabia como deixar Ninha enlouquecida de tesão, que era realmente tudo que ela queria.
Quando João passou mais tempo em seus seios Ninha gemia de prazer e quase entrou em combustão quando as mãos dele começaram o trabalho na parte de baixo do seu corpo. Ela arranhava o corpo dele sem dó, e ele ao que parece gostava por que quanto mais ela o arranhava mais ele a provocava com sua língua e mãos habilidosas. Ela perdeu qualquer vergonha e pegou com vontade em seu membro que estava latejando, literalmente pois ela conseguia sentir a pulsação dele lá. Logo ela tava completamente nua e a lua se fez presente dando a privacidade necessária aos dois. Não que isso fosse ser um empecilho, naquela altura do campeonato ele nãos e preocupavam com mais nada, apenas com o mundinho particular deles.
- Agora vamos a melhor parte, eu dentro de você.
- Ansiosa aqui! - Ela deu carta branca a ele.
Ele a penetrou vagarosamente ampliando a dor do primeiro contato e intensificando o prazer. Ela puxou os cabelos dele e ele mordeu de leve sua boca. Então os dois começaram a embalar-se num ritmo frenético de prazer. Ela por baixo e ele por cima, os dois encaixados com maestria, tanto que ele levantou o quadril dela para ter mais facilidade em adentra-la. Ela estava enlouquecida de tesão, completamente entregue ao ritmo dele, permitindo-se apenas extasiar de prazer. Quando ela percebeu que estava chegando perto do seu orgasmo com um impulso sentou-se no colo dele e passou a cavalga-lo.
- Que delícia! - Ele adorou a iniciativa dela e permitiu-se agora deixa-la conduzir o ritmo das investidas.
Logo ela viu-se perdida em seu orgasmo e beijou-o com vontade, percebendo ele que ela estava chegando ao seu clímax então aumentou a pressão contra ela e gozarão juntos, fazendo-o cair de costas na areia, tendo ela o acompanhando.
Ficaram abraçados nus observando o luar por algum tempo, sem nada dizer apenas acariciando o corpo um do outro.
- Certo Ninha, acho que por hoje já chega, não é verdade?
Ninha foi trazida a realidade bruscamente e uma lágrima saiu de seus olhos.
- Oh desculpe querida, não queria causa-la nenhum tipo de dor. - o Dr parecia mesmo agora constrangido.
- Não Dr, tudo bem. O senhor proporcionou-me hoje certamente momentos de muita felicidade, só não queria acordar de meus sonhos.
- Mas então Ninha, agora que você acordou procure trazer seus sonhos para a realidade. Adapte sua vida ao que você deseja e quem sabe a felicidade baterá a sua porta.
Ninha pensou no que o Dr disse e percebeu que ele tinha razão, que agora tudo detpendia dela.
- Tá certo Dr, agradeço sua ajuda.
- O prazer em ajuda-la foi meu, e volte se precisar, estarei sempre aqui no mesmo lugar.
Ninha saiu do consultório sentindo-se outra mulher e disposta a apagar o passado e viver seus sonhos de amor sem pensar em regras ou algo do tipo, mas sim buscando sempre sua satisfação pessoal, seu prazer.
Espero que tenham gostado... comentem e voltem sempre...
Beijinhosss
Roberta Farig
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