FIBROMIALGIA... o que é???
Postado por
Roberta Farig
às
17:54
O que é Fibromialgia?
Já ouviu falar em fibromialgia?
Caracterizada por fortes dores no corpo, fadiga, irritabilidade, cefaleia (dor
de cabeça) e distúrbios do sono, este problema é tipicamente feminino: a
proporção é de oito mulheres para cada homem, na faixa de 30 a 50 anos.
O termo fibromialgia refere-se a uma
condição dolorosa generalizada e crônica. É considerada uma síndrome porque
engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição,
distúrbios do sono. No passado, pessoas que apresentavam dor generalizada e uma
série de queixas mal definidas não eram levadas muito a sério. Por vezes
problemas emocionais eram considerados como fator determinante desse quadro ou
então um diagnóstico nebuloso de “fibrosite” era estabelecido. Isso porque se
acreditava que houvesse o envolvimento de um processo inflamatório muscular,
daí a terminação “ite”.
Atualmente sabe-se que a fibromialgia é uma forma de reumatismo associada à da sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. O termo reumatismo pode ser justificado pelo fato de a fibromialgia envolver músculos, tendões e ligamentos. O que não quer dizer que acarrete deformidade física ou outros tipos de sequela. No entanto a fibromialgia pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam que o paciente seja levado a sério em suas queixas. Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento.
A partir da década de 80 pesquisadores do mundo inteiro têm se interessado pela fibromialgia. Vários estudos foram publicados, inclusive critérios que auxiliam no diagnóstico dessa síndrome, diferenciando-a de outras condições que acarretem dor muscular ou óssea. Esses critérios valorizam a questão da dor generalizada por um período maior que três meses e a presença de pontos dolorosos padronizados.
Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer as manifestações da fibromialgia, dentre eles doenças graves, traumas emocionais ou físicos e mudanças hormonais. Assim sendo, uma infecção, um episódio de gripe ou um acidente de carro, podem estimular o aparecimento dessa síndrome. Por outro lado, os sintomas de fibromialgia podem provocar alterações no humor e diminuição da atividade física, o que agrava a condição de dor.
Atualmente sabe-se que a fibromialgia é uma forma de reumatismo associada à da sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. O termo reumatismo pode ser justificado pelo fato de a fibromialgia envolver músculos, tendões e ligamentos. O que não quer dizer que acarrete deformidade física ou outros tipos de sequela. No entanto a fibromialgia pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam que o paciente seja levado a sério em suas queixas. Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento.
A partir da década de 80 pesquisadores do mundo inteiro têm se interessado pela fibromialgia. Vários estudos foram publicados, inclusive critérios que auxiliam no diagnóstico dessa síndrome, diferenciando-a de outras condições que acarretem dor muscular ou óssea. Esses critérios valorizam a questão da dor generalizada por um período maior que três meses e a presença de pontos dolorosos padronizados.
Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer as manifestações da fibromialgia, dentre eles doenças graves, traumas emocionais ou físicos e mudanças hormonais. Assim sendo, uma infecção, um episódio de gripe ou um acidente de carro, podem estimular o aparecimento dessa síndrome. Por outro lado, os sintomas de fibromialgia podem provocar alterações no humor e diminuição da atividade física, o que agrava a condição de dor.
Como você pode perceber que sofre de fibromialgia?
“Se você sentir muitas dores pelo corpo todo por mais de três meses, é indicado procurar um médico. Pode ser fibromialgia", diz o reumatologista Roberto Heymann, da Unifesp. As causas da doença ainda não foram descobertas, mas o fator genético pode ser uma das origens do problema, de acordo com recentes pesquisas. O que os especialistas sabem é que o estresse é um dos principais fatores desencadeantes da doença. "Cerca de 50% das mulheres que sofrem de fibromialgia podem ter depressão", afirma Heymann.
“Se você sentir muitas dores pelo corpo todo por mais de três meses, é indicado procurar um médico. Pode ser fibromialgia", diz o reumatologista Roberto Heymann, da Unifesp. As causas da doença ainda não foram descobertas, mas o fator genético pode ser uma das origens do problema, de acordo com recentes pesquisas. O que os especialistas sabem é que o estresse é um dos principais fatores desencadeantes da doença. "Cerca de 50% das mulheres que sofrem de fibromialgia podem ter depressão", afirma Heymann.
O Tratamento!!!
O tratamento da doença é através de medicamentos para alívio das dores, como relaxantes musculares, anti-inflamatórios ou até derivados da morfina - dependendo do nível da dor. "Exercícios físicos sem impacto, como hidroginástica, hidroterapia ou natação são bastante indicados. No início, é preciso ter bastante paciência. Mesmo com dor, a mulher deve se esforçar para praticá-los.", diz o neurocirurgião Cláudio Correa, coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia do Hospital nove de Julho. Caminhadas leves de 3 a 4 vezes por semana e fisioterapia também podem fazer parte da rotina da mulher. Nos casos de alta irritabilidade ou desânimo, a psicoterapia é indicada.
Pesquisas têm também procurado o papel de certos hormônios ou produtos químicos orgânicos que possam influenciar na manifestação da dor, no sono e no humor. Muito se tem estudado sobre o envolvimento na fibromialgia de hormônios e de substâncias que participam da transmissão da dor. Essas pesquisas podem resultar em um melhor entendimento dessa síndrome e, portanto proporcionar um tratamento mais efetivo e até mesmo a sua prevenção.
O tratamento da doença é através de medicamentos para alívio das dores, como relaxantes musculares, anti-inflamatórios ou até derivados da morfina - dependendo do nível da dor. "Exercícios físicos sem impacto, como hidroginástica, hidroterapia ou natação são bastante indicados. No início, é preciso ter bastante paciência. Mesmo com dor, a mulher deve se esforçar para praticá-los.", diz o neurocirurgião Cláudio Correa, coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia do Hospital nove de Julho. Caminhadas leves de 3 a 4 vezes por semana e fisioterapia também podem fazer parte da rotina da mulher. Nos casos de alta irritabilidade ou desânimo, a psicoterapia é indicada.
Pesquisas têm também procurado o papel de certos hormônios ou produtos químicos orgânicos que possam influenciar na manifestação da dor, no sono e no humor. Muito se tem estudado sobre o envolvimento na fibromialgia de hormônios e de substâncias que participam da transmissão da dor. Essas pesquisas podem resultar em um melhor entendimento dessa síndrome e, portanto proporcionar um tratamento mais efetivo e até mesmo a sua prevenção.
Espero ter esclarecido algumas dúvidas ou ter trazido ao seu conhecimento essa que é uma doença que atinge tantas mulheres e até homens sem as vezes não saberem que são portadores dela... Cuide-se!
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